A música sertaneja vem sofrendo uma grande transformação nos últimos anos. A recente geração acabou por transformar o estilo em espetáculo que rivaliza com apresentações de representantes da música pop e do rock. Quem lidera a nova leva de cantores ‘caipiras'' é a dupla Victor & Leo. Estourados em todo o País desde meados de 2006, os irmãos apresentam aos fãs toda a trajetória de sua carreira no DVD ''Victor & Leo - A História'' (Sony Music, R$ 40 em média). O kit conta também com o CD ''Boa Sorte Pra Você'', lançado em outubro.
O documentário analisa como mais uma dupla sertaneja conseguiu driblar as dificuldades típicas vividas por aqueles que sonham em viver da música e se tornaram dois dos principais artistas brasileiros da atualidade.
O documentário analisa como mais uma dupla sertaneja conseguiu driblar as dificuldades típicas vividas por aqueles que sonham em viver da música e se tornaram dois dos principais artistas brasileiros da atualidade.
Mas o filme não serve apenas para homenagear os mineiros. O material surpreende por utilizar a história da música caipira para contextualizar o nascimento artístico da dupla. Com depoimentos de jornalistas e outros artistas, o DVD é oportunidade para se conhecer mais sobre as origens e modificações enfrentadas pelo ritmo típico do interior do Brasil.
O jornalista José Hamilton Ribeiro conta que parte dessa história foi iniciada quando os padres jesuítas utilizaram as violas para atrair os índios, que se uniam à música com seus bater de palmas e pés. O tempo fez com que uma outra viola (ou violão) fosse acrescentado às festas. Apesar de sua explicações, ele faz questão de afirmar que o sertanejo e as canções caipiras não são a mesma coisa. "Música sertaneja é o armário e a música caipira é uma gaveta", brinca Ribeiro ao fazer uma analogia.
Figuras como Tião Carreiro e Pardinho, Vieira e Vieirinha, Milionário e José Rico são citadas como referências de Victor e Leo, assim como Sérgio Reis e Leandro e Leonardo.
Algumas análises mais profundas que buscam explicar a popularidade do gênero são feitas pelo veterano cantor e compositor Renato Teixeira. Ele comenta desde a simplicidade do universo rural vivido por esses artistas até o surgimento de Chitãozinho e Xororó e a transformação das tímidas performances em grandes shows com banda, raios laser e fumaça artificial. Segundo Teixeira, o espetáculo trazido pela dupla impulsionou a profissionalização dos músicos dali em diante.
O jornalista José Hamilton Ribeiro conta que parte dessa história foi iniciada quando os padres jesuítas utilizaram as violas para atrair os índios, que se uniam à música com seus bater de palmas e pés. O tempo fez com que uma outra viola (ou violão) fosse acrescentado às festas. Apesar de sua explicações, ele faz questão de afirmar que o sertanejo e as canções caipiras não são a mesma coisa. "Música sertaneja é o armário e a música caipira é uma gaveta", brinca Ribeiro ao fazer uma analogia.
Figuras como Tião Carreiro e Pardinho, Vieira e Vieirinha, Milionário e José Rico são citadas como referências de Victor e Leo, assim como Sérgio Reis e Leandro e Leonardo.
Algumas análises mais profundas que buscam explicar a popularidade do gênero são feitas pelo veterano cantor e compositor Renato Teixeira. Ele comenta desde a simplicidade do universo rural vivido por esses artistas até o surgimento de Chitãozinho e Xororó e a transformação das tímidas performances em grandes shows com banda, raios laser e fumaça artificial. Segundo Teixeira, o espetáculo trazido pela dupla impulsionou a profissionalização dos músicos dali em diante.
NOVA REFERÊNCIA
O boom ocorrido entre o fim dos anos 1980 e o início da década de 1990 se acalmou até Victor & Leo aparecerem. "Eles ouviram música brasileira de forma geral e fizeram algo que eles gostariam de ouvir", diz Teixeira.
Hoje, a dupla é referência para outras que querem fazer o que não existe nas rádios. Canções como ''Fada'', ''Vida Boa'', ''Borboletas'', ''Estrela Cadente'', ''Deus e Eu no Sertão'', ''Não Mais'' e ''Ao Vivo e Em Cores'' começaram a surgir uma após a outra e o público - principalmente os jovens, responsáveis por rotular o som da nova geração de ‘sertanejo universitário'' - a crítica começaram a elogiá-los.
É notável que o som que têm apresentado não é parecido com o estilo tradicional. "Aqueles garotos continuaram sertanejos, porém não poderia ser um sertanejo igual. Agora, eles têm o efeito das influências do que ouviam", explica Victor sobre o rumo de sua carreira. Eles citam Tina Turner, U2, Legião Urbana, Eagles, Alceu Valença, Zé Ramalho, B.B. King, Dire Straits como alguns de seus artistas preferidos.
Além da história, o DVD também traz bastidores das gravações do álbum ''Boa Sorte Pra Você'', que foi registrado em reservado estúdio pessoal em fazenda em Uberlândia, em Minas Gerais.
Fonte: www.dgabc.com.br
Hoje, a dupla é referência para outras que querem fazer o que não existe nas rádios. Canções como ''Fada'', ''Vida Boa'', ''Borboletas'', ''Estrela Cadente'', ''Deus e Eu no Sertão'', ''Não Mais'' e ''Ao Vivo e Em Cores'' começaram a surgir uma após a outra e o público - principalmente os jovens, responsáveis por rotular o som da nova geração de ‘sertanejo universitário'' - a crítica começaram a elogiá-los.
É notável que o som que têm apresentado não é parecido com o estilo tradicional. "Aqueles garotos continuaram sertanejos, porém não poderia ser um sertanejo igual. Agora, eles têm o efeito das influências do que ouviam", explica Victor sobre o rumo de sua carreira. Eles citam Tina Turner, U2, Legião Urbana, Eagles, Alceu Valença, Zé Ramalho, B.B. King, Dire Straits como alguns de seus artistas preferidos.
Além da história, o DVD também traz bastidores das gravações do álbum ''Boa Sorte Pra Você'', que foi registrado em reservado estúdio pessoal em fazenda em Uberlândia, em Minas Gerais.
Fonte: www.dgabc.com.br
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