Irmãos são a principal atração da noite, show termina até a meia-noite
Uma cidade de pessoas simples e acolhedoras. É assim que o cantor Victor Chaves, que faz dupla com o seu irmão Leo, define Uberlândia. Isso e o fato de seus empresários morarem na cidade, fez com que a dupla também se mudasse para cá. Os irmãos Victor e Leo fazem hoje, no Camaru, mais uma apresentação para o público da terra que os acolheu. O duo encerrará a 14ª edição do “Cowboy Forever”. Especialmente para o CORREIO de Uberlândia, a dupla fala um pouco da carreira, da música sertaneja e do sucesso conquistado.
Como a dupla conheceu, se identificou e veio morar em Uberlândia?
VICTOR - Quando recebemos os primeiros e-mails das cidades de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, não sabíamos direito o que estava acontecendo, pois ainda tocávamos nas casas noturnas de São Paulo (SP). Muitos e-mails eram pedidos pelo CD original “Victor e Leo Ao Vivo”, que vendíamos na noite, de forma independente. Em setembro de 2006, fomos convidados para fazer um show para uma rádio, que até então não conhecíamos. Este show foi a primeira de uma série de apresentações fora de São Paulo (SP). Hoje amamos Uberlândia.
Em um cenário tão repleto de bons cantores, é difícil fazer música sertaneja, inovar e imprimir um estilo próprio?
VICTOR - Nossa música não é fabricada é sim criada. Não compomos nem produzimos nada de forma segmentada, pois nossa intenção é emocionar, seja quem for. Vendas e tudo o que se pode chamar de sucesso são consequência. Se você não imita ninguém e faz algo com amor, você estará sendo original e obterá o maior sucesso de todos que é ser feliz.
O público sertanejo mudou? É um público mais exigente?
VICTOR - Todos os públicos mudam, porque as pessoas mudam. A evolução, por mais lenta que seja, é parte de um todo na natureza. Então, o mundo, em constante evolução, está sempre mudando e, com ele, a música, os gostos, as visões, a arte.
São mudanças importantes?
VICTOR – Sim, porque a evolução exige mudança. Se você insiste em ser igual e não se abre para as mudanças em seu modo de pensar e agir, estará perdendo o melhor da vida, que é amadurecer. Há aqueles que amadurecem e aqueles que apenas envelhecem. A diferença entre eles resume-se em uma só palavra, a felicidade.
Estas mudanças foram positivas ou negativas para a música sertaneja?
LEO - A música evolui e muda naturalmente com o passar dos anos. Os arranjos, as letras e as tendências de ritmos variam. Isso é positivo. Só não vejo com bons olhos os rótulos (exemplo: sertanejo universitário) que tentam colocar numa cultura tão forte e com tanta história como a música sertaneja. É natural que ela se modifique, mas não cabem rótulos. Algumas duplas até assumem esses rótulos, talvez sem intenção, mas indiretamente desrespeitando esse estilo com tanta raiz e história. É preocupante a quantidade de duplas surgindo sem identidade, sem estilo próprio. Isso satura e cansa. É como se fosse uma onda e todos querem fazer igual. Não vejo com bons olhos. Há alguns anos surgiram muitas duplas. O que ficou foram as duplas com estilo próprio sem imitações.
O estilo da dupla é diferente da música sertaneja? Como vocês definem este trabalho?
LEO – São músicas que falam de terra, sertão e de coisas do campo, podem ser consideradas sertanejas independentemente dos ritmos. As letras do Victor têm sempre algo do estilo. Nossa maior referência sempre foi a música sertaneja. O que fazemos é de forma diferente, inovadora, original, fugindo de imitações.
A dupla está preparando algum novo trabalho?
LEO - Estamos focados no último trabalho, que gravamos recentemente. Mas todo ano tem alguma novidade, 2010 não será diferente. Não temos ainda um projeto novo definido, mas certamente sairá.
Uma cidade de pessoas simples e acolhedoras. É assim que o cantor Victor Chaves, que faz dupla com o seu irmão Leo, define Uberlândia. Isso e o fato de seus empresários morarem na cidade, fez com que a dupla também se mudasse para cá. Os irmãos Victor e Leo fazem hoje, no Camaru, mais uma apresentação para o público da terra que os acolheu. O duo encerrará a 14ª edição do “Cowboy Forever”. Especialmente para o CORREIO de Uberlândia, a dupla fala um pouco da carreira, da música sertaneja e do sucesso conquistado.
Como a dupla conheceu, se identificou e veio morar em Uberlândia?
VICTOR - Quando recebemos os primeiros e-mails das cidades de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, não sabíamos direito o que estava acontecendo, pois ainda tocávamos nas casas noturnas de São Paulo (SP). Muitos e-mails eram pedidos pelo CD original “Victor e Leo Ao Vivo”, que vendíamos na noite, de forma independente. Em setembro de 2006, fomos convidados para fazer um show para uma rádio, que até então não conhecíamos. Este show foi a primeira de uma série de apresentações fora de São Paulo (SP). Hoje amamos Uberlândia.
Em um cenário tão repleto de bons cantores, é difícil fazer música sertaneja, inovar e imprimir um estilo próprio?
VICTOR - Nossa música não é fabricada é sim criada. Não compomos nem produzimos nada de forma segmentada, pois nossa intenção é emocionar, seja quem for. Vendas e tudo o que se pode chamar de sucesso são consequência. Se você não imita ninguém e faz algo com amor, você estará sendo original e obterá o maior sucesso de todos que é ser feliz.
O público sertanejo mudou? É um público mais exigente?
VICTOR - Todos os públicos mudam, porque as pessoas mudam. A evolução, por mais lenta que seja, é parte de um todo na natureza. Então, o mundo, em constante evolução, está sempre mudando e, com ele, a música, os gostos, as visões, a arte.
São mudanças importantes?
VICTOR – Sim, porque a evolução exige mudança. Se você insiste em ser igual e não se abre para as mudanças em seu modo de pensar e agir, estará perdendo o melhor da vida, que é amadurecer. Há aqueles que amadurecem e aqueles que apenas envelhecem. A diferença entre eles resume-se em uma só palavra, a felicidade.
Estas mudanças foram positivas ou negativas para a música sertaneja?
LEO - A música evolui e muda naturalmente com o passar dos anos. Os arranjos, as letras e as tendências de ritmos variam. Isso é positivo. Só não vejo com bons olhos os rótulos (exemplo: sertanejo universitário) que tentam colocar numa cultura tão forte e com tanta história como a música sertaneja. É natural que ela se modifique, mas não cabem rótulos. Algumas duplas até assumem esses rótulos, talvez sem intenção, mas indiretamente desrespeitando esse estilo com tanta raiz e história. É preocupante a quantidade de duplas surgindo sem identidade, sem estilo próprio. Isso satura e cansa. É como se fosse uma onda e todos querem fazer igual. Não vejo com bons olhos. Há alguns anos surgiram muitas duplas. O que ficou foram as duplas com estilo próprio sem imitações.
O estilo da dupla é diferente da música sertaneja? Como vocês definem este trabalho?
LEO – São músicas que falam de terra, sertão e de coisas do campo, podem ser consideradas sertanejas independentemente dos ritmos. As letras do Victor têm sempre algo do estilo. Nossa maior referência sempre foi a música sertaneja. O que fazemos é de forma diferente, inovadora, original, fugindo de imitações.
A dupla está preparando algum novo trabalho?
LEO - Estamos focados no último trabalho, que gravamos recentemente. Mas todo ano tem alguma novidade, 2010 não será diferente. Não temos ainda um projeto novo definido, mas certamente sairá.
Fonte: Correio de Uberlândia.
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