domingo, 27 de abril de 2014

Resistência do público e mistura de ritmos marcam segunda edição do Goiás é Show


Por Renato Queiroz

Os primeiros raios de sol deste domingo já tinham surgido no horizonte, mas o público não arredava o pé. Vencer o sono e o cansaço foi o desafio de quem esperava para assistir ao show da dupla goiana Bruno e Marrone, que encerrou a segunda edição do festival Goiás é Show. A maratona de shows sertanejos, realizada com apoio da TV Anhanguera, foi marcada pela resistência do público e a mistura de ritmos. A promessa de mais de dez horas de música foi cumprida. Os portões foram abertos às 18 horas de sábado. O primeiro show começou por volta das 20h30, quando a dupla George Henrique e Rodrigo tomou conta de um dos dois palcos montados na grande estrutura do evento. Com intervalos curtos, os sete artistas escalados para o festival se revezaram nos dois palcos. Além de Bruno e Marrone e George Henrique e Rodrigo, animaram o público César Menotti e Fabiano, Victor e Leo, Bell Marques, ex-vocalista do Chiclete com Banana, Michel Teló e Zé Ricardo e Thiago. Apesar de predominantemente sertanejo, o festival abriu espaço para outros ritmos. Grande parte dos artistas apresentou suas versões para sucessos atuais do funk como Show das Poderosas, da cantora Anitta, e o hit carnavalesco Lepo Lepo, do grupo de axé Psirico. Mas foram os modões sertanejos que mais empolgaram o público fã do gênero. “Adoramos cantar em Goiás porque aqui o sertanejo não é só mais uma modinha”, afirmou César Menotti, da dupla com Fabiano. Um dos shows mais bem produzidos no quesito iluminação e cenário foi o da dupla Victor e Leo, que emocionou o público com seus sucessos românticos. Bell Marques, outra grande atração da noite, transformou por cerca de uma hora o festival sertanejo em um grande carnaval baiano. Foi bom para espantar o frio que fez durante a madrugada. Para as meninas que optaram por botas e shorts curtíssimos para compor o visual, dançar e pular foi a única alternativa para aliviar o vento gelado que soprava na arena. Apesar do grande público - a estimativa dos organizadores é de 40 mil pessoas assistiriam aos shows - o espaço ofereceu segurança e conforto. Nos camarotes, chamava a atenção as produções da mulherada, que fez bonito na noite. Os rapazes apostaram no estilo cowboy, com chapéus e fivelas no cinto de couro. Para muitos deles, agora resta aguardar a terceira edição do festival que se consolida como um dos maiores eventos de música sertaneja do País.

Fonte: O Popular.

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