Rio - O título da célebre canção da dupla Leandro & Leonardo, que batiza esta matéria, traduz bem a trajetória de outro fenômeno sertanejo. Em entrevista para divulgar o novo CD e DVD, ‘Ao Vivo Em Floripa’, os mineiros Victor & Leo discordam sobre várias coisas. E, ao provocá-los a resgatar lembranças da infância e adolescência, constata-se que sempre foi assim. Aliás, antes, era pior. Coisa de irmãos.
“Ele já arrancou muito sangue meu”, conta Leo, 35, um ano e meio mais novo, às gargalhadas. “Mas eu também já tirei sangue dele”, completa, deixando escapar um ar de vingança. Hoje, claro, as diferenças são resolvidas de forma mais civilizada. “Nós somos muito diferentes, mas, depois de 20 anos de carreira, conseguimos atingir uma certa maturidade”, garante o caçula.
As duas décadas nos palcos são passadas a limpo no novo lançamento, que traz registro de show na capital catarinense repleto de convidados, como é costume nesse tipo de projeto. Victor & Leo recebem as palinhas de Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Paula Fernandes, Marciano, e até Nando Reis e Pepeu Gomes, além de Thiaguinho, nomes não habituais no universo sertanejo.
Dias antes, a mesma cidade foi cenário da gravação do DVD de outra dupla, Jorge & Mateus. Quando perguntados se Florianópolis estaria se tornando a mais nova meca do gênero, os irmãos respondem em uníssono. Só que um diz sim e o outro, não.“O sertanejo vem crescendo muito, não só em Santa Catarina, mas em toda a Região Sul”, concorda Leo.
Já Victor descarta tal classificação: “Em 2007, gravamos um DVD em Uberlândia, Minas Gerais, aí foi a mesma coisa: todo mundo começou a achar que lá brotavam duplas”.
Mas nem tudo é discordância entre eles. As ideias se afinam quando analisam a recente geração sertaneja. “Tem muito artista aí que diz que é sertanejo só por causa do bom momento que o estilo está vivendo”, avalia Leo.
Victor, desta vez, faz coro, e vai mais fundo na visão crítica: “É uma turma que nunca curou um leitão na vida. O rótulo ‘sertanejo’ está em alta, mas a verdadeira música sertaneja está em baixa. Se for olhar os eventos atuais do gênero, não tem nada de sertão, nem uma fogueira”, lamenta.
Fonte: O Dia.
“Ele já arrancou muito sangue meu”, conta Leo, 35, um ano e meio mais novo, às gargalhadas. “Mas eu também já tirei sangue dele”, completa, deixando escapar um ar de vingança. Hoje, claro, as diferenças são resolvidas de forma mais civilizada. “Nós somos muito diferentes, mas, depois de 20 anos de carreira, conseguimos atingir uma certa maturidade”, garante o caçula.
As duas décadas nos palcos são passadas a limpo no novo lançamento, que traz registro de show na capital catarinense repleto de convidados, como é costume nesse tipo de projeto. Victor & Leo recebem as palinhas de Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Paula Fernandes, Marciano, e até Nando Reis e Pepeu Gomes, além de Thiaguinho, nomes não habituais no universo sertanejo.
Dias antes, a mesma cidade foi cenário da gravação do DVD de outra dupla, Jorge & Mateus. Quando perguntados se Florianópolis estaria se tornando a mais nova meca do gênero, os irmãos respondem em uníssono. Só que um diz sim e o outro, não.“O sertanejo vem crescendo muito, não só em Santa Catarina, mas em toda a Região Sul”, concorda Leo.
Já Victor descarta tal classificação: “Em 2007, gravamos um DVD em Uberlândia, Minas Gerais, aí foi a mesma coisa: todo mundo começou a achar que lá brotavam duplas”.
Mas nem tudo é discordância entre eles. As ideias se afinam quando analisam a recente geração sertaneja. “Tem muito artista aí que diz que é sertanejo só por causa do bom momento que o estilo está vivendo”, avalia Leo.
Victor, desta vez, faz coro, e vai mais fundo na visão crítica: “É uma turma que nunca curou um leitão na vida. O rótulo ‘sertanejo’ está em alta, mas a verdadeira música sertaneja está em baixa. Se for olhar os eventos atuais do gênero, não tem nada de sertão, nem uma fogueira”, lamenta.
Fonte: O Dia.
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